A civilização fenícia se estabeleceu numa faixa de terra entre o mar
Mediterrâneo e as montanhas, onde atualmente ficam o Líbano e a Síria.
A proximidade com o mar e as dificuldades do solo e do relevo da região
fizeram com que os fenícios partissem para as atividades marítimas,
desenvolvendo técnicas de navegação e construção de barcos.
Inicialmente, os fenícios viviam da pesca e da agricultura. Mas, como a
produção de alimentos não acompanhava o crescimento da população, logo passaram
a dedicar-se a outras atividades como a produção artesanal de jóias, objetos de
vidro, tecidos e de uma tintura púrpura. O comércio se tornou a principal
atividade econômica dos fenícios. Eles vendiam o que pudessem carregar.
Para aumentar suas relações comerciais, os fenícios fundaram várias
colônias, que mais pareciam grandes mercados, em diversas áreas do mar
Mediterrâneo, no norte da África e na costa da Itália e da Espanha. E
transformaram essas colônias em importantes pólos comerciais.
Politicamente organizavam as colônias em cidades-estado com governo
próprio (autônomo), ou seja em cada cidade havia um rei, chamado sufeta, e o
poder era hereditário, assumido por representantes de sua elite
marítimo-comercial. Sendo assim o regime político da Fenícia era a
talassocracia, ou seja, um governo comandado por homens ligados ao mar.
A sociedade fenícia era dividia em grupos sociais baseado na riqueza,
nos quais os ricos comerciantes ficavam no topo, depois vinham os funcionários
do governo e os sacerdotes. Os artesãos, agricultores, pescadores e
marinheiros, constituíam a maior parte da população, havia também os escravos
que trabalhavam nas casas dos comerciantes ricos ou eram remadores nos barcos.
A religião era muito importante para os fenícios, que eram politeístas e
ofereciam sacrifícios aos deuses, inclusive de animais e pessoas.
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