sábado, 21 de abril de 2018

Revolução Industrial - Slide

Fala galera,
segue um slide, retirado da internet (Profª Janah Lira), sobre a Revolução Industrial (8º ano), para ajudar nos estudos!!!



segunda-feira, 16 de abril de 2018

Revolução Inglesa


Antecedentes
No reinado de Elizabeth I (1558-1603) o país se desenvolveu muito, principalmente por causa do incentivo à expansão colonial inglesa (inclusive à pirataria). Mas com sua morte, não houve descendentes diretos, e seu primo, Jaime I (que era rei da Escócia) se tornou rei, dando início à dinastia dos STUART.
A Inglaterra no século XVII era uma monarquia absolutista, mas possuía um parlamento. Ou seja: o rei não podia tomar decisões sozinho como na França. Só quem possuía propriedades poderia fazer parte do parlamento, logo, a maior parte da população (camponeses e trabalhadores urbanos) não podiam influenciar nas decisões. Apesar do Parlamento, o rei detinha bastante poder: ele poderia convocar o parlamento quando quisesse, também comandava a Igreja Anglicana e as decisões militares.
Em 1628 os parlamentares aprovaram a PETIÇÃO DE DIREITOS, restringindo o poder do rei sobre os impostos e sobre o exército. O rei, Carlos I, não concordou e dissolveu o Parlamento, passando a governar com um Conselho Privado, que perseguia os opositores (que acabaram fugindo para a América).
Revolução Puritana(1649)
– Começou pela guerra civil
– O parlamento sugeria coisas ao rei, só que adquiriu muita força e queria limitar o rei
– Ocorreu um atrito entre o Parlamento e o Rei, e basicamente isto causou a Revolução Inglesa
– Irritado o rei Carlos I tomou a decisão de prender os comandantes do parlamento
do lado do rei: Nobreza anglicana e católica
do lado do parlamento: burguesia, camponeses e pobres
– a vitoria foi do parlamento
Regime Republicano (1649-1659):
Cromwell assume o poder do parlamento e fez muitas coisas, governou ate 1658:
• Formação da Comunidade Britânica (1651) – Inglaterra, Irlanda, Escócia e País de Gales foram unificados numa só república (chamada de Comunidade Britânica);
• Decreto do Ato de Navegação (1651) – todas as mercadorias importadas ou exportadas pela Inglaterra deveriam ser transportadas por navios ingleses. Seu objetivo era favorecer o desenvolvimento da marinha inglesa e dominar o transporte marítimo mundial.
• Guerra contra os holandeses (1652-1654) – O Ato de Navegação acarretou muito prejuízos aos holandeses, que obtinham grande lucro com o transporte marítimo de produtos coloniais para a Inglaterra. Os holandeses declararam guerra contra os ingleses, mas foram derrotados. A Inglaterra tornou-se, então, a maior potência naval
– Com o falecimento de Cromwell, quem assume o poder é seu filho Ricardo, que não gostava muito de politica, ficou por pouco tempo pois o parlamento retirou seu poder.
Revolução Monárquica (1660-1688):
Carlos II filho do Carlos I que morreu, assume o trono, não o poder pois ele tinha que ouvir o parlamento
Jaime II (irmão de Carlos II) assume o trono, mas não aceitava a ideia do parlamento interferir no poder, defendendo a volta do absolutismo
– A partir deste momento ocorreram novos conflitos
Revolução Gloriosa (1688)
– temendo o restabelecimento do absolutismo, o parlamento decidiu tirar o poder do rei Jaime II.
– Maria Stuart, filha de Jaime II, e seu marido Guilherme de Orange lutaram contra o Jaime II e assumiram o trono, assinaram um tratado respeitando os poderes do parlamento e limitando o poder do rei.
– a partir de então “O rei reina e o parlamento governa”
Consequências :
– fim do absolutismo
– A lei sobrepõe o poder do rei em 3 poderes (Legislativo, Executivo e Judiciário)
– Acaba o sistema feudal
– Inicio do capitalismo

Primeira Guerra Mundial



A Primeira Guerra Mundial (1914-1918)
Antecedentes e contexto histórico
Alguns países europeus estavam muito descontentes com a partilha da Ásia e da África, ocorrida no final do século XIX. Alemanha e Itália haviam ficado de fora no processo neocolonial. Enquanto isso, França e Inglaterra podiam explorar diversas colônias, ricas em matérias-primas e com um grande mercado consumidor.
Vale lembrar também que no início do século XX havia uma forte concorrência comercial entre os países europeus, principalmente na disputa pelos mercados consumidores. Esta concorrência gerou vários conflitos de interesses entre as nações. Ao mesmo tempo, os países estavam empenhados numa rápida corrida armamentista, já como uma maneira de se protegerem, ou atacarem, no futuro próximo. Esta corrida bélica gerava um clima de apreensão e medo entre os países, onde um tentava se armar mais do que o outro.
Existia também, entre duas nações poderosas da época, uma rivalidade muito grande. A França havia perdido, no final do século XIX, a região da Alsácia-Lorena para a Alemanha, durante a Guerra Franco-Prussiana. O revanchismo francês estava no ar, e os franceses esperando uma oportunidade para retomar a rica região perdida.
O pangermanismo e o pan-eslavismo também influenciaram, fazendo com que aumentasse ainda mais o estado de alerta na Europa. Havia uma forte vontade nacionalista dos germânicos em unir, em apenas uma nação, todos os países de origem germânica. O mesmo acontecia com os países eslavos.
A paz armada
Os governos capitalistas clamavam pela paz, mas estimulavam a fabricação de armamentos e recrutavam civis para o exército. O militarismo cresceu e era cada vez mais difícil manter o equilíbrio entre as nações imperialistas. Os focos de tensão e a disputa pela supremacia levaram os países europeus à corrida armamentista.
O início da Primeira Guerra Mundial
O estopim deste conflito foi o assassinato de Francisco Ferdinando, príncipe do império austro-húngaro, durante sua visita a Saravejo (Bósnia-Herzegovina). As investigações levaram a um grupo Sérvio chamado mão-negra, contrário a influência da Áustria-Hungria na região dos Balcãs. O império austro-húngaro não aceitou as medidas tomadas pela Sérvia com relação ao crime e, no dia 28 de julho de 1914, declarou guerra à Servia.
Política de Alianças
Os países europeus começaram a fazer alianças políticas e militares desde o final do século XIX. Durante o conflito mundial estas alianças permaneceram. De um lado havia a Tríplice Aliança formada em 1882 por Itália, Império Austro-Húngaro e Alemanha (a Itália passou para a outra aliança em 1915). Do outro lado a Tríplice Entente, formada em 1907, com a participação de França, Rússia e Reino Unido.
O Brasil também participou, enviando para os campos de batalha enfermeiros e medicamentos para ajudar os países da Tríplice Entente.
Desenvolvimento
As batalhas desenvolveram-se principalmente em trincheiras. Os soldados ficavam, muitas vezes, centenas de dias entrincheirados, lutando pela conquista de pequenos pedaços de território. A fome e as doenças também eram os inimigos destes guerreiros. Nos combates também houve a utilização de novas tecnologias bélicas como, por exemplo, tanques de guerra e aviões. Enquanto os homens lutavam nas trincheiras, as mulheres trabalhavam nas indústrias bélicas como empregadas.
Fim do conflito e resultados
Em 1917 ocorreu um fato histórico de extrema importância: a entrada dos Estados Unidos no conflito. Os EUA entraram ao lado da Tríplice Entente, pois havia acordos comerciais a defender, principalmente com Inglaterra e França. Este fato marcou a vitória da Entente, forçando os países da Aliança a assinarem a rendição. Os derrotados tiveram ainda que assinar o Tratado de Versalhes que impunha a estes países fortes restrições e punições. A Alemanha teve seu exército reduzido, sua indústria bélica controlada,  perdeu a região do corredor polonês, teve que devolver à França a região da Alsácia Lorena, além de ter que pagar os prejuízos da guerra dos países vencedores.
A Conferência de Paris e os 14 Pontos do Presidente Woodrow Wilson (EUA)
O presidente Wilson apresentou à opinião pública internacional os 14 Pontos, propondo uma paz na qual não houvesse vencidos nem vencedores. Também idealizou a Sociedade das Nações ou Liga das Nações, com sede em Genebra, na Suíça, com a finalidade de manter a paz mundial. Mais tarde, os EUA saíram da Liga das Nações, pois o Senado norte-americano não quis ratificar o Tratado de Versalhes.
Efeitos da Primeira Grande Guerra
Foram muitos e significativos:
·  A Europa perdeu 10 milhões de homens e ficou com 40 milhões de inválidos;
·  Os campos destruídos afetaram a produção agrícola, os portos e as estradas foram arrasados, o que prejudicou o comércio, e as cidades foram arruinadas;
·  A ascensão dos EUA como grande potência do mundo ocidental, devido aos enormes lucros obtidos com a guerra;
·  O declínio econômico do Império Britânico;
·  O aumento da participação das mulheres no mercado de trabalho durante o período da guerra ocasionou movimento o em prol do voto feminino logo após o térmico do conflito;
·  O desemprego acentuou-se nos países europeus;
·  O avanço das idéias socialistas, consagradas pela Revolução Russa de 1917;
·  O avanço e fortalecimento dos nacionalismos, que se tornaram radicais na Itália, na Alemanha, na Espanha e em Portugal. No Brasil, teremos Getúlio Vargas como representante desse nacionalismo.
·  Destruiu indústrias, além de gerar grandes prejuízos econômicos em todos os países envolvidos.
Galera,
segue um slide sobre o Feudalismo, para ajudar nos estudos!!!




Feudalismo


O Feudalismo tem início com as invasões germânicas (bárbaras), no século V, sobre o Império Romano do Ocidente (Europa), que estava em decadência devido a uma grave crise econômica (falta de escravos, de prestígio e declínio militar). Com as invasões dos bárbaros, os grandes senhores romanos abandonaram as cidades para morar em suas propriedades rurais e criaram ali as vilas romanas, que deram origem aos feudos e ao sistema feudal na Idade Média. As características gerais do feudalismo são: poder descentralizado (nas mãos dos senhores feudais), economia baseada na propriedade da terra e na agricultura e utilização do trabalho dos servos.
A base do sistema feudal era a relação servil de produção, e os feudos foram organizados respeitando duas tradições: o comitatus e o colonatus. O comitatus  era de origem romana e unia senhores de terra pelos laços de vassalagem, quando prometiam fidelidade e honra uns aos outros. No colonatus, ou colonato, o proprietário das terras (os senhores feudais) concediam trabalho e proteção aos seus colonos, em troca de parte da produção desses colonos. Os senhores feudais tinham a posse legal da terra e representavam o poder absoluto, político, militar e jurídico nos feudos.
A sociedade feudal era estamental (dividida em camadas sociais fixas) e estática (sem mobilidade social), ou seja, a posição social dependia de seu berço de nascimento. Era formada pela camada daqueles que lutavam (Nobreza), a camada dos que rezavam (Clero) e a camada dos que trabalhavam (Servos e vilões). Os servos (camponeses) deviam obrigações aos senhores feudais e não tinham a liberdade de deixarem a terra onde nasceram, já os vilões, que também deviam as obrigações, podiam deixar o feudo quando desejassem. A nobreza feudal (senhores feudais, cavaleiros, condes, duques, viscondes) era detentora de terras e arrecadava impostos dos servos e vilões. O clero (membros da Igreja Católica) tinha um grande poder, pois era responsável pela proteção espiritual da sociedade. Era isento de impostos e arrecadava o dízimo. Os nobres e o clero, que participavam das camadas dominantes,.
No sistema feudal quem concedia terras era chamado suserano e quem as recebia era vassalo em relações baseadas em obrigações mútuas e juramentos de fidelidade entre os nobres. O vassalo podia ceder parte das terras recebidas para outro nobre menos poderoso que ele e passava a ser o suserano deste segundo vassalo, enquanto permaneciam como vassalo daquele primeiro suserano.
Os senhores feudais cobravam impostos e taxas em seus territórios. Os camponeses que viviam nestas terras se tornavam servos destes seus protetores. Os servos não eram vendidos, mas eram obrigados aa pagamento de taxas durante toda a sua vida. Não se tornavam proprietários das terras que cultivavam, pois elas eram emprestadas para que nelas trabalhassem. Eles pagavam taxas como a corveia (trabalho de 3 a 4 dias nas terras do senhor feudal), a talha (entrega de metade da produção ao senhor feudal), a banalidade (imposto pago para utilização do moinho e forno do senhor feudal) entre outros. Essa servidão passava dos pais para os filhos, perpetuando essa relação de dependência e proteção por gerações.
A economia feudal era essencialmente agrária autossuficiente, com técnicas precárias, e baixíssima produtividade, apenas para a subsistência. Era dedicada ao consumo local e não ao comércio, pois não havia excedente de produção. As mercadorias eram trocadas por meio de escambo e não de moedas.
As terras férteis do feudo eram divididas em manso senhorial – domínio dos senhores feudais, o manso servil, terras arrendadas para a produção agrícola dos servos e o manso comum, terras para todos os moradores dos feudos. Era feita a rotação das culturas para prolongarem a vida útil das áreas agrícolas: em dois terços das terras faziam duas culturas diferentes e deixavam descansar o outro terço, revezando-os para aumentar o seu tempo útil.
No período do Feudalismo, a Igreja Católica dominava o cenário religioso. Detentora do poder espiritual, ela influenciava o modo de pensar, a psicologia e as formas de comportamento na Idade Média. Também tinha grande poder econômico, pois possuía terras em grande quantidade. A Igreja era responsável pela educação das pessoas. A maior parte da população medieval era analfabeta sem acesso aos livros.
Por volta do século XII o feudalismo foi aos poucos se enfraquecendo. O desenvolvimento do comércio e das cidades ampliaram as fontes de renda. As relações de produção passaram a se basear no trabalho livre assalariado e houve o surgimento de novas camadas sociais, como a burguesia.
O processo de mudança do sistema feudal pelo sistema capitalista foi lento e gradual.  Segue abaixo algumas das principais causas que acarretaram na crise do sistema feudal.
Crescimento Demográfico: À medida que crescia a população, aumentava a necessidade de ampliar a área de produção e desenvolver novas técnicas agrícolas. O excedente de produção levou ao ressurgimento do comércio e de uma nova classe social interessada nele: a burguesia.
Revolução Burguesa: com o surgimento da burguesia, muitas pessoas fugiam dos feudos (êxodo rural) para as cidades em busca de melhores condições. O surgimento da moeda, o desenvolvimento das cidades medievais e da intensificação das atividades comerciais, foram essenciais para que o sistema feudal entrasse em declínio.
Peste Negra: a epidemia da peste negra (ou peste bubônica), matou milhões de pessoas a partir do século XIV, ou seja, cerca de um terço da população europeia. Assim, a diminuição da mão de obra caiu drasticamente, revelando um pouco da crise feudal que se iniciava.
As Cruzadas: o movimento das Cruzadas (entre os séculos XI e XIII), organizado pela Igreja, intensificou a comercialização de produtos com o Oriente a partir da abertura do mar mediterrâneo, aumentando as rotas comerciais.
Renascimento: o movimento artístico, filosófico e cultural permitiu a mudança de mentalidades na sociedade europeia, enfraquecendo o poder da Igreja, que até então determinava inteiramente o modo de vida dos cidadãos. O renascimento comercial também favoreceu as trocas comerciais, aumentando a economia e gerando o sistema capitalista.