quinta-feira, 20 de outubro de 2011

Resumo - Império Árabe e Islamismo



A Civilização Árabe foi uma das mais brilhantes do período medieval e se estendeu da Índia até a Península Ibérica, passando pela Mesopotâmia, Palestina (Terra Santa), Egito, Norte da África. Tendo como ponto de partida a Península Arábica, região desértica, salpicada por alguns oásis, os árabes ganharam o mundo depois de unificados em torno da fé islâmica.

Duas Épocas da História:
- Pré-islâmica: antes da criação da religião muçulmana (ano 570)
- Islâmica: após a criação do islamismo

Arábia Pré-Islâmica:
Os árabes são semitas e, portanto, parentes dos hebreus e dos povos da Mesopotâmia. Dividiam-se em tribos, governadas por um xeque, e eram, em sua maioria, nômades ou semi-nômades. As tribos coraixitas, habitavam a região litorânea e viviam do comércio fixo. As tribos do deserto eram chamados também de beduínos e não tinham unidade política, levavam uma vida difícil no deserto, com suas caravanas, praticavam o comércio de vários produtos pelas cidades da região..
Espalhavam-se por toda a Península Arábica, mas só podiam fixar-se na costa do Mar Vermelho ou em oásis onde praticavam alguma agricultura. Suas atividades econômicas principais eram o pastoreio e o comércio.
Adoravam vários deuses (politeísmo) e Alá era somente um deles. Tinham um lugar sagrado, que recebia muitos peregrinos, a Caaba. Este santuário estava localizado na cidade de Meca e dentro dele se encontravam muitas imagens de deuses e a Pedra Negra.
A Pedra Negra é provavelmente um meteorito que caiu na Terra e passou a ser adorado pelos árabes. Eles acreditavam que a pedra teria ficado negra com os pecados de Adão e que teria sido dada a Abraão e seu filho Ismael pelo Anjo Gabriel.
Suas cidades principais eram Meca e Yatribe, atual Medina.

Maomé – O Profeta:
Maomé ou Mohamed nasceu em Meca no ano de 570 d.C. Era comerciante e casou-se com uma viúva rica, Khadidja, muito mais velha que ele. Quando tinha aproximadamente 40 anos, teria recebido do anjo Gabriel o livro sagrado dos muçulmanos, o Corão ou Alcorão.
Como não sabia ler o texto foi ditado por Maomé e escrito por outras pessoas, uma delas, provavelmente sua esposa. Alguns preceitos básicos da religião Islâmica são: só existe um deus, Alá, e Maomé é seu profeta; rezar cinco vezes ao dia voltado na direção de Meca; ficar em jejum durante o mês de Ramadã; praticar caridade; visitar Meca pelo menos uma vez na vida.
A religião muçulmana tem muito em comum com as duas outras religiões monoteístas, o Judaísmo e o Cristianismo. Os muçulmanos consideram o Velho Testamento, acreditam que Abraão é o pai dos árabes, crêem no paraíso, nos anjos, no inferno. Consideram também Jesus Cristo como um profeta que teria antecedido Maomé, havendo um capítulo no Corão dedicado à Virgem Maria.

O Triunfo da nova crença:
Maomé inicia a sua pregação, mas esta não é bem recebida pelos comerciantes que lucravam com as peregrinações à Meca. Assim, em 622, Maomé é obrigado a fugir da cidade indo se esconder em Yatribe que passou a ser chamada de Medina (Cidade do Profeta). Essa data é conhecida como Hégira e marca o início do calendário muçulmano.
Maomé intensifica a sua pregação e declara guerra santa aos infiéis. Os muçulmanos que morressem na tarefa de conquistar e converter os infiéis teriam a entrada garantida no paraíso. Muitos se converteram e começou-se a desenhar a unidade árabe.
No ano de 630, Maomé conquista Meca e retira os ídolos da Caaba mantendo somente a Pedra Negra. A partir de então, o Islamismo se espalha rapidamente. Em 632, ano da morte do Profeta, os árabes estavam unificados, mas Maomé morre sem indicar um sucessor.

O Islã
Período dos Califas:
Califa quer dizer “sucessor”. Os Califas eram os sucessores do profeta Maomé e guardiões da fé islâmica.
Os quatro primeiros Califas (Abu-Bakr, Omar, Oman e Ali) governaram em Meca. Durante o governo de Omar iniciou-se a expansão e foram anexadas ao Império Árabe as seguintes regiões: Pérsia (depois de 10 anos de luta); a Síria; a Palestina (Terra Santa); o Egito (dois anos de luta); e o Norte da África. As populações cristãs e judias dessas regiões poderiam manter a sua fé em troca de impostos mais altos mas os demais deveriam se converter.
Os árabes se aproveitaram da estrutura de governo do Império Bizantino para organizar o seu Estado.
O último dos quatro califas foi Ali, esposo de Fátima filha de Maomé. Ele conquistou outros territórios e defendia que Maomé o teria escolhido antes de sua morte. Durante o seu governo estourou uma guerra civil e com a sua morte, em 661, o governo dos árabes passou para a dinastia do Omíadas. Mesmo assim, os seguidores de Ali deram origem a seita islâmica dos xiitas, “partidário”, que advogam que somente os herdeiros de Ali e Fátima podem governar o Islã.
A primeira dinastia (governantes de uma mesma família) foi a dos Omíadas que governou de 661 a 750. Eles transferiram a capital para Damasco e conquistaram a Índia, a Armênia, o Cáucaso e a Península Ibérica colocando fim ao reino dos Visigodos. Sua expansão na Europa chegou ao fim em 732 quando foram derrotados pelos francos na Batalha de Poitiers.
Em 750, depois de uma revolta, os sucessores de um dos tios de Maomé, Abas, deram início à dinastia dos Abássidas. A capital foi transferida para a Mesopotâmia, onde foi fundada a grande capital do mundo árabe, Bagdá.
Durante o governo dos Abássidas o império árabe atingiu seu apogeu e os Califas incentivavam o desenvolvimento artístico e cultural. A expansão territorial também continuou e durante o governo dos Abássidas o território árabe chegou a se estender da China até a Península Ibérica.
Também nesse período o Império começa a se fragmentar. Em 760, os muçulmanos da Espanha declaram sua independência e em 968 foi a vez do Egito.
Com o enfraquecimento dos Califas, seus guardas pessoais que eram oriundos da recém-convertida tribo dos turcos, começou a ganhar mais e mais poder. Em 1055, uma das tribos turcas, a dos seldjúcidas, tomou Bagdá. O califa cedeu lugar para o sultão dos turcos. O Império turco se construiu sobre a base estabelecida pelos árabes e se estendeu pela Ásia e África, tornando-se um perigo para os europeus.

As Ciências e as Artes:
Coube aos árabes difundir na Europa os inventos chineses, tais como o papel, a pólvora, o cultivo do arroz e do algodão. Introduziram o cultivo da cana-de-açúcar na Sicília e em Chipre. Como estavam no meio do caminho entre o Ocidente e o Oriente, e o comércio era sua principal atividade, enriqueceram sua civilização com contribuições de muitas outras.
Através dos árabes, principalmente os da Península Ibérica chamados de mouros, muitas obras de Filosofia (Platão e Aristóteles), de Matemática (Euclides, Arquimedes) voltaram a circular na Europa traduzidas por eles do grego para o árabe e depois outras línguas européias. Além disso, trouxeram para o ocidente a numeração indiana conhecida entre nós como números arábicos e o uso do zero.
Na Medicina destacaram-se Averróis e Avicena, cuja obra foi utilizada na Europa até o século XVII. Averróis se destacou também em outras áreas como a Física. A Química foi outro campo muito desenvolvido pelos árabes que descobriram e/ou desenvolveram elementos e fórmulas utilizadas até hoje. Além disso inspiraram os famosos “químicos” medievais, os alquimistas.
A arte árabe foi marcada por evitar a representação da figura humana mas o que poderia servir de limitação acabou estimulando a representação abstrata que tanto embelezam os palácios e mesquitas, os chamados arabescos, além de serem mestres na construção de mosaicos. Na arquitetura se destacaram pelo uso dos arcos, colunas e abóbadas.
Na Literatura os árabes compuseram obras magníficas como “As Mil e Uma Noites” onde estão narradas as aventuras de Simbad e Aladim. No campo da História destacou-se Ibn Khaldun.

PEQUENO GLOSSÁRIO:
Califa: quer dizer sucessor. Título usado pelos primeiros governantes árabes, sucessores de Maomé.
Xeique: líder eleito das tribos árabes.
Emir: governador de território escolhido pelo Califa.
Infiel: termo aplicado aos não-muçulmanos.
Muçulmano ou Islâmico: aquele que segue a religião iniciada por Maomé. Não é sinônimo de árabe. Os árabes, hoje, representam somente uma parte dos muçulmanos, sendo a maioria formada por povos convertidos na expansão.
Jihad: quer dizer esforço, isto é, qualquer missão que necessite de empenho por parte do muçulmano. Hoje, no senso comum, virou sinônimo de guerra santa.
Sultão: governante dos turcos.
Turcos: membros de várias tribos de origem mongol – parentes, portanto, dos hunos –convertidos ao Islã. Se tornaram guardas pessoais do Califa e depois conquistaram os árabes estabelecendo o chamado Império Otomano.
Mouros: muçulmanos da Península Ibérica.
Suna: conjunto dos ditos de Maomé (hadiz) registrados depois da sua morte pelos seus seguidores. É um complemento ao Corão.
Sunitas: representam a maioria dos muçulmanos hoje e se dividem em vários grupos. Apareceram no século XI em oposição aos xiitas. Acreditam na Suna, veneram os seguidores de Maomé e defendem que qualquer fiel deve ter o direito ao governo.
Xiitas: seguidores de Ali (4º Califa) e Fátima, filha de Maomé. O termo vem de shiá (partidário/seguidor) e defendem que o governo deve estar nas mãos dos descendentes do profeta. São maioria somente no Irã e no Iraque. Xiita, hoje, no senso comum, é usado para designar qualquer radical ou extremista, o que é de certa forma um preconceito.
Sharia: A lei Islâmica.

Segue um pequeno texto publicado no Correio Brasiliense:
“A Sharia é uma lei islâmica que se aplica às populações muçulmanas no Sudão, na Nigéria, no Irã, na Arábia Saudita e na Líbia. Ela é baseada no texto do Corão, o livro sagrado do Islã, e seus principais mandamentos consistem em leis estabelecidas em revelações do profeta Maomé, presentes nas Escrituras.
Para os muçulmanos, a Sharia representa um código moral que rege suas vidas segundo a vontade de Alá (Deus, em árabe), no entanto, nem todos os países islâmicos adotam as penas determinadas por esse código. Entre suas medidas mais polêmicas estão a mutilação ou condenação à morte, chamadas de penas hadd, para atos como furtos, estupros, adultério, assassinato, entre outros. Em 2002, os tribunais superiores da Nigéria, que adota a lei desde 1999, condenaram à morte por enforcamento Sani Yakubu Rodi, de 27 anos. Rodi foi considerado culpado pelo assassinato de sua mulher e seus dois filhos.
Uma das fortes críticas aos países que incorporaram a Sharia ao seu sistema penal é sobre a crueldade e o rigor das penas para crimes considerados comuns no Ocidente. A amputação de uma das mãos imposta ao condenado em caso de roubo é uma exemplo das penas hadd, os castigos mais extremos da Sharia.
Em caso de consumo de álcool, prática de relações sexuais pré-conjugais e outras infrações como calúnia ou difamação, as leis hadd estabelecem a pena de flagelação por chibatadas. Em 18 de janeiro de 2002, o juiz de um tribunal islâmico nigeriano, Mohammed Nai’la, recebeu 80 golpes de chibata em praça pública por ter consumido bebidas alcoólicas. O adultério é considerado uma ofensa extrema e sua punição consiste no apedrejamento até a morte.
As penas são aplicadas de acordo com os critérios de juízes, baseados no Corão e nas palavras, exemplos e modo de vida de Maomé, chamados de Sunnah. Em casos em que alguns atos não são mencionados, os tribunais avaliam as penalidades de acordo com seu discernimento. Na Nigéria, os juízes não somente são instruídos com a Sharia, mas também estudam jurisprudência em escolas islâmicas de direito.”

sábado, 8 de outubro de 2011

Infográfico - Cronologia dos ataques de 11/09/01

Galera,
Segue um Infográfivo com a cronologia do atentado às Torres Gêmeas (WTC). 
Vale a pena conferir! Afinal o tema é batante relevante e deverá ser pedido no vestibular!

Clique no link a seguir:
Fonte: Ultimo Segundo - Internet

quarta-feira, 5 de outubro de 2011

Reportagem do Jornal Nacional no dia 11/09/2001

Galera,
Segue um vídeo com a reportagem do Jornal Nacional no dia 11/09/2001 sobre o atentado às Torres Gêmeas (WTC). 
Vale a pena conferir! Afinal o tema é batante relevante e deverá ser pedido no vestibular!








Fonte: You Tube

Infográfico - A América dez anos depois do ataque ao WTC

Passados dez anos, o maior atentado terrorista da história ainda desencadeia fortes repercussões - e não apenas nos Estados Unidos.
O impacto do 11 de Setembro é sentido desde a transformação na segurança dos aeroportos até a complexa convivência entre o Ocidente e o mundo islâmico.
O site de VEJA preparou uma série especial, para ajudá-lo a entender as dimensões desse acontecimento uma década depois.

 
http://veja.abril.com.br/infograficos/11-de-setembro/

Fonte: Veja

segunda-feira, 3 de outubro de 2011

Esquema - Resumo Guerra Fria

Criado pelo Prof Breno Azevedo

Resumo - Guerra Fria

Características:
  • Bipolarização entre EUA (capitalismo) e URSS (socialismo).
  • Constante hostilidade entre as duas superpotências e seus aliados.
  • Corrida armamentista e tecnológica.

Bloco Capitalista
Em 1946, Churchill discursa nos EUA e alerta sobre a influência do socialismo no Leste Europeu (Cortina de Ferro) e solicita ajuda econômica e militar contra esse avanço.
Doutrina Truman (1947) O presidente Truman responde às denúncias de Churchill através de sua Doutrina e pede ao Congresso Americano ajuda econômica e militar para os governos europeus. Os EUA passaram a assumir a tarefa de protetores da democracia, reagindo, imediatamente, ao menor sinal de avanço socialista. A Doutrina Truman pode ser considerada marco inicial da Guerra Fria.
Plano Marshall (1947) Ajuda econômica para a Europa, é considerado o braço econômico do Bloco Capitalista no início da Guerra Fria.
Organização do Tratado do Atlântico Norte (OTAN) 1949 Força político-militar com objetivos defensivos, inicialmente composta por países da Europa Ocidental, EUA e Canadá.

Bloco Socialista
Comitê de Informação dos Partidos Comunistas e Operários (Kominform) 1947 Criado pela URSS para unificar a ação comunista na Europa Oriental, transmitindo a orientação soviética aos partidos comunistas de cada país de seu bloco e garantir o controle político sobre o Leste europeu. Única exceção foi a Iugoslávia, que se rebelou em 1948, enquanto as
demais democracias populares foram forçadas a admitir a intervenção soviética, que não hesitou em usar de violência para manter o controle sobre seu bloco
Conselho para Assistência Econômica Mútua (Comecon) 1949 . Ajuda econômica para a reconstrução do Bloco Socialista, é considerado o braço econômico do Bloco Socialista. Orientado pelos princípios da planificação econômica.
Tratado de Assistência Mútua da Europa Oriental (Pacto de Varsóvia) 1955 Aliança militar do Bloco Socialista e formada por países da Europa Oriental e a URSS.

Principais acontecimentos:
Crise ou Bloqueio de Berlim (1948-49) O Acordo de Potsdam (1945) dividiu a derrotada Alemanha nazista e sua capital em quatro zonas de ocupação entre URSS,
EUA, Grã-Bretanha e França. Em 1948, a URSS impôs bloqueio terrestre à Berlim, localizada em sua zona, como reação à possibilidade de unificação administrativa na parte capitalista. Depois desse incidente, resolvido diplomaticamente, surgiram a República Federal da Alemanha (capital Bonn) e a República Democrática Alemã, inspirada no
modelo soviético, com capital em Berlim Oriental.
Guerra da Coréia (1950-53) A derrota japonesa na Segunda Guerra Mundial (1945) permitiu a libertação da Coréia pelas tropas aliadas, mas o país foi dividido em dois setores de ocupação (norte-americano e soviético), pelo paralelo 38º. A Guerra da Coréia, iniciada após a invasão do sul pelos norte-coreanos, em 1950, foi marcada  pelo apoio militar dos Estados Unidos à Coréia do Sul e da China e da URSS à Coréia do Norte. O conflito
terminou com a assinatura do Armistício de Panmunjom (1953), que ratificou a divisão da Coréia.
Guerra do Vietnã (1960-75)  Na Conferência de Genebra (1954), a França reconheceu a independência do Laos, Camboja e Vietnã, que foi dividido em Norte (socialista) e Sul (capitalista). O Sul estabeleceu uma ditadura militar em 1955, apoiado pelos Estados Unidos, enquanto o Norte lutava pela unificação do país sob o modelo socialista. Nos anos de 1960, auge da Guerra Fria, a guerra no Sudeste asiático ampliou-se com a intervenção militar norte-americana. A saída dos Estados Unidos e o avanço das tropas comunistas levaram à rendição do Sul, em 1975, permitindo a reunificação do país, em 1976, e o nascimento da República Socialista do Vietnã.
Muro de Berlim (1961) O interesse soviético em bloquear fugas para o lado capitalista de Berlim e enfraquecer as expectativas reunificadoras, levou a Alemanha Oriental a erguer o muro em 1961. O muro da vergonha dividiu famílias e ideologias, transformando-se em um dos principais símbolos da Guerra Fria.
Crise dos mísseis (1962) Em 1959, Fidel Castro e alguns companheiros, contando com o apoio camponês, derrubaram o ditador cubano Fulgêncio Batista. O governo revolucionário demonstrou, desde o início, uma grande preocupação com a justiça social. A reação americana foi imediata, merecendo destaque, o embargo comercial e a pressão para que Cuba fosse expulsa da OEA. Isolada política e economicamente, Cuba aproxima-se da URSS, ampliando o Bloco Socialista. Mas, o momento de maior tensão aconteceu em 1962, quando os EUA descobriram que mísseis soviéticos estavam sendo instalados em Cuba . Crise dos Mísseis. A conscientização das graves conseqüências de um confronto armado direto, levou os líderes das superpotências ao entendimento. A URSS concordou em retirar seus mísseis e os EUA reconheceram a soberania de Cuba.
Corrida espacial As pesquisas espaciais tiveram destacado papel na tensão entre Estados Unidos e URSS, transformando a eficiência tecnológica em uma importante arma político-ideológica. A corrida espacial começou em 1957, quando foi lançado o primeiro satélite em órbita da Terra pela União Soviética, o Sputnik-1. A competição aumentou quando os soviéticos, em 1961,  comemoraram o primeiro vôo tripulado, transformando Iúri Gagárin no primeiro astronauta da história. Apenas em 20 de julho de 1969, os norte-americanos conseguiram impor-se, enviando a Apolo-11, com os primeiros astronautas, à Lua.
Acordos sobre controle de armas Os primeiros acordos assinados entre as superpotências para diminuir a escalada armamentista foram o Salt-1(1972) que limitou o número de mísseis antibalísticos e congelou por cinco anos a construção de plataformas de mísseis intercontinentais e o Salt-2 (1979) que determinou a redução de mísseis e bombardeios estratégicos.
Fonte: adaptado da Internet